segunda-feira, 5 de novembro de 2007

Relatório dos textos lidos em aula de Educação Ambiental.

O atual presidente do Brasil, Luís Inácio Lula da Silva, fez recentemente, uma viagem ao continente africano para debater questões sobre o Etanol (o nosso álcool combustível). Segundo ele, caso os países da África participassem da “revolução do biocombustível” isso diminuiria a pobreza e os impactos causados pelo aquecimento global.

No Brasil, grande parte dos carros usam gasolina que contém álcool. Apenas três quartos já são movidos ao biocombustível.

Em vários países africanos o Etanol é novidade, apesar de lugares que já extraem de arbustos, combustíveis para serem utilizados em geração de energia. Nesse continente há também muitas plantas que podem ser usados na fabricação do Etanol, como a cana, beterraba, milho e mandioca.

Apesar de começar a fabricar o biocombustível em terras africanas, o Brasil também sofre com a extensão do cultivo para a plantação de cana. Um relatório da ONU garante que as lavouras são uma grande ameaça para a vegetação do cerrado. Esse mesmo relatório garante que nosso país espera aumentar a produção em até duas vezes nas próximas décadas.

A ONU citou as mudanças no meio ambiente e detalham problemas na água, atmosfera e á biodiversidade da Terra. Nesse relatório, nosso país é tido como destaque por causa da crescente produção de Etanol, além de enfrentar o problema dos desmatamento, responsável por grande parte dos 48, 3% das emissões do gás carbônico na região amazônica.

A ONU também destaca o problema com a degradação com a terra e aponta problemas na região sudeste e nos pampas (vegetação ao sul). O aumento da plantação de soja é uma ameaça á vegetação brasileira, assim como a produção de cana, na fabricação de álcool combustível.

Nos canaviais (plantação de cana), mais precisamente em São Paulo, foram encontrados trabalhadores em condições parecidas com as de escravos, onde eles dividiam espaço com porcos. Eram obrigados a trabalhar doentes e a comprar equipamentos para sua própria segurança.

Esses trabalhadores vinham de lugares como Pernambuco, Bahia, Minas Gerais, Paraíba e Piauí. Viviam amontoados em lugares precários e denunciaram que, quando precisavam de atendimento medico, os serviços não eram devidamente prestados. Um dos migrante foi encontrado trabalhando com um tumor no pé.


OBS.: Vide os textos nas notícias abaixo.

17/10/2007 - 20h26
Encontrados trabalhadores em más condições em SP

Araçatuba - Fiscais do Ministério do Trabalho encontraram hoje dezenas de trabalhadores rurais, migrantes de estados do Nordeste, trabalhando e morando em condições degradantes nos canaviais do interior de São Paulo. Num dos alojamentos, os lavradores dividiam espaço com porcos criados pelos caseiros. No campo, cortadores de cana eram obrigados a comprar equipamentos de segurança e a trabalhar doentes.

As blitze fazem parte de uma grande operação, levada a cabo por quatro equipes formadas por três procuradores federais e 15 auditores do Grupo Estadual de Fiscalização Rural do Ministério do Trabalho. As blitze visam checar as condições de trabalho e de moradia em seis usinas e duas empresas fornecedoras de cana da região de São José do Rio Preto, denunciadas por abuso contra os trabalhadores.

De acordo com o grupo, 129 trabalhadores trazidos de Pernambuco, Bahia, Paraíba, Minas Gerais e Piauí foram encontrados em três alojamentos precários nos municípios de Poloni, Sebastianópolis e Macaubal. Em Sebastianópolis, 80 trabalhadores estavam amontoados num barracão improvisado como moradia numa antiga fábrica de bicho-da-seda, na área rural de Macaubal. Outro alojamento, também precário, foi encontrado em Poloni, no fundo de um hotel, onde 12 trabalhadores viviam amontoados em quatro cômodos.

Ao fiscalizar uma frente de trabalho, no município de Barbosa, fiscais constataram diversas irregularidades no campo. Trabalhadores relataram a quebra de contrato para pagamento do corte da cana e denunciaram a exploração na entrega de equipamentos de proteção - que, ao invés de serem doados, eram vendidos para eles - e irregularidades no atendimento médico. De acordo com fiscais, um dos migrantes foi encontrado trabalhando com um tumor no pé. As usinas estão sendo autuadas. As blitze terminam na sexta-feira.

Chico Siqueira

http://noticias.uol.com.br/ultnot/agencia/2007/10/17/ult4469u12294.jhtm

Relatório do Documentário Assistido em Aula.


SURPLUS.

O documentário assistido durante duas aulas de Educação Ambiental mostra as várias formas que o consumismo nos consume. A escolha do corpo ideal e formá-lo nos mostram como somos pressionados a sermos iguais e como, até mesmo na beleza (que devíamos ser diferentes para realmente sermos belos) é comprada por nós.

No filme pudemos perceber a diferença entre as nações consumistas (como os E.U.A.) e as nações que consomem somente o necessário, o comunismo (como em Cuba). Mostra também como agem as pessoas que convivem (moram) num país socialista em relação á lugares capitalistas: ficam deslumbradas e consomem mais daquilo que estão acostumadas a comprar.

Acho que não devemos viver na ditadura do comunismo nem na ditadura do capitalismo, do consumismo. Devemos ser um pouco de cada.

Também vimos a vida de pessoas em diferentes classes sociais: o milionário que não pode mais sonhar e o humilde operário a trabalhar numa construção.

Há uma tese apresentada por um homem, que acredita que a única forma de exterminar o consumismo é destruindo máquinas e retornando á Idade das Pedras. Penso que não é uma boa teoria, pois mexerá com a economia de nações e que portanto, muitas delas não participariam dessa ação.

O governo incentiva o consumo, como o presidente norte-americano George W. Bush. Empresas que alienam a população com seus empresários bem sucedidos na vida que adoram, idolatram e veneram suas fábricas do controle da mente humana. Uma nova forma de ditadura.

Em suma, varias são as pessoas que nos tratam como súditos de seus impérios internacionais. Que trabalhar contra o consumismo trará problemas para o país, como em Cuba. Como agem as pessoas diante da riqueza, da desigualdade social e da sociedade de consumo: compram porque vivem e vivem porque compram.


Por Mateus Lima Veras.

Guarulhos, 31 de outubro de 2007.

quinta-feira, 1 de novembro de 2007

LEIA!

25/10/2007 - 15h50
Etanol é ameaça ao cerrado, afirma relatório da ONU

Um relatório divulgado nesta quinta-feira pelo Programa de Meio Ambiente da ONU afirma que o cultivo de lavouras para a produção de etanol representa uma ameaça à biodiversidade do cerrado brasileiro.

Segundo o relatório Panorama do Meio Ambiente Global, "o Brasil espera dobrar a produção de etanol, um biocombustível 'moderno', nas próximas duas décadas".

"Para produzir matéria-prima vegetal suficiente para alcançar esses objetivos, a área cultivada está crescendo rapidamente", acrescenta o documento. "O crescimento das fazendas coloca em risco regiões ecológicas inteiras, como o cerrado." Em outra parte do documento, a ONU diz que "com o possível aumento da exportação de etanol de países como o Brasil para a Europa, os Estados Unidos e o Japão, está aumentando a preocupação quanto à sustentabilidade de uma produção de biomassa em larga escala".

De acordo com o relatório, esse temor se deve principalmente "ao fato de a terra disponível, além das reservas de biodiversidade, ter que ser dividida para diversos usos, como a produção de alimentos e de vegetais para a produção de energia".

O relatório, de 572 páginas, traça um cenário abrangente das mudanças no meio ambiente desde 1987 e detalha problemas que afetam a água, a atmosfera, a terra e a biodiversidade da Terra.

A situação do Brasil é destaque em vários pontos do relatório, que analisa o programa de biocombustíveis do país, as mudanças no uso da terra nos últimos anos e o gerenciamento sustentável de florestas.

Embora destaque como aspecto positivo a exploração sustentável da floresta por pequenos proprietários de terra da Amazônia, usado como "parâmetro para políticas de desenvolvimento e financiamento de iniciativas semelhantes de gerenciamento de recursos naturais", o relatório diz que o Brasil ainda enfrenta o problema do desmatamento.

"Cerca de 66% da perda global de florestas, entre 2000 e 2005, ocorreu na América Latina, região que possui 23% da cobertura mundial", diz o documento. "A América do Sul sofreu a maior devastação líquida (quase 43 mil km²/ano), da qual 73% ocorreu no Brasil." "O desflorestamento na região é responsável por cerca de 48,3% das emissões globais de CO2 relacionadas ao uso da terra, com quase metade disso vindo do desflorestamento no Brasil, particularmente na Bacia Amazônica", acrescenta o texto.

O relatório da ONU também destaca o problema da degradação da terra no Brasil e aponta situações "preocupantes" no sudeste do país e nos pampas.

O cultivo extensivo de certas lavouras também é citado com uma ameaça à diversidade do planeta. Um exemplo usado pelo relatório do programa de Meio Ambiente da ONU é o aumento das áreas destinadas ao plantio de soja no Brasil.

http://noticias.uol.com.br/bbc/reporter/2007/10/25/ult4902u42.jhtm

segunda-feira, 22 de outubro de 2007

Progresso da Sementeira.

1° Dia: 19 / 10 / 2007.
Ao regar a sementeira no intervalo das provas de álgebra para espanhol e ética, pude notar uma germinação de algumas ervas, principalmente das últimas colunas. Depois da semana de provas, ainda a segunda feira, notamos que mais plantas puderam crescer, como podemos ver na foto ao lado. Essas fotografias foram tiradas no dia 22 / 10 / 2007, perto das 15:35.



















MAIS FOTOS SOBRE O DIA 22 / 10 / 2007.

Aqui estão as quatro sementeiras dos 8°s anos. Da esquerda para a direita, LK (Martim Luther King), MG (Mahatma Gandhi), da nossa sala, JL (John Lennon) e a do nosso grupo. A sala do 8° Rb (Barão do Rio Branco) não semeou. A da MG
ainda não germinou







Sementeira do 8° Ano LK (Martim Luther King)










Sementeira do 8° MG (Mahatma Gandhi), que apesar de estar toda semeada, ainda nada germinou.











Sementeira da nossa classe. Observe que temos a maior planta germinada.












Parte de nossa sementeira que mais germinou, onde estão as flores.










Parte da nossa sementeira que menos germinou,
as primeiras fileiras, onde estão as ervas.











Aqui ainda vemos as germinações em nossa sementeira. Observe que no canto direito estão as sementes que mais germinaram.


terça-feira, 2 de outubro de 2007

Sementeira.

1° Dia: 18/09/2007.

No primeiro dia do trabalho da sementeira, nós do grupo 6 trouxemos vários tipos de sementes, tais como salsa, erva-doce, manjericão, tomilho, entre outras. Tanto que foi preciso a utilização de outro espaço para semear.

Junto com a classe e a professora Daniela, tivemos a idéia de utilizar o comp
osto produzido no primeiro semestre (a primeira foto é da composteira abaixo são a Yasmine - de costas e abaixada - e a Natália - de cabelos longos e colocando água).

Nesse dia, o nosso grupo trabalhou em frente ao laboratório de química, enquanto o resto da sala precisou fazer dentro do de ciências (aquele dos peixinhos).



2° Dia: 25/09/2007.


Hoje quase finalisamos o trabalho da sementeira. Nosso pequeno campo de cultivo estava junto do da sala, na bancada 7.

Colocamos terra (foto a esquerda) e plantamos as sement
es que trouxemos (foto abaixo - da esquerda para a direita, Luan, Bérico, Tatiana e Fernando).




3° Dia: 02/10/2007.

Terminamos hoje nosso trabalho na sementeira. Começamos plantando a partir da coluna K. Enquanto toda a sala ficou no laboratório sem fazer coisa alguma, trouxemos outras sementes e fomos parabenizados pela professora Daniela.

Agora, nossa sementeira ficou assim:

Coluna A: Salsa.

Coluna B: Manjericão.

Coluna C: Agrião.

Coluna D: Tomilho.

Coluna E: Manjericão.

Coluna F: Nada.

Coluna G: Erva-doce.

Coluna H: Erva-doce.

Coluna I: Erva-doce.

Coluna J: Erva-doce.

Coluna K: Camomila.

Coluna L: Camomila.

Coluna M: Manjerona.

Coluna N: Hortelã.

Coluna O: Salvia.

Coluna P: Losna.

Coluna Q: Erva-cidreira.

Coluna R: Tomilho.

Coluna S: Amor-Perfeito

Coluna T: Zínia.

Coluna U: Verbena.



MAIS FOTOS DA SEMENTEIRA:



A professora Daniela, de Educação Ambiental/ Laboratório de Ciências, está explicando para um dos grupos sobre o trabalho na sementeira da sala. (Ao fundo na parte esquerda da imagem, Paula, Daniela, Júlia e Larissa Mayra. Na par
te esquerda, Renata e Andressa).







Aqui a professora Daniela e o Luís Felipe estão regando com um borrifador de água a sementeira da sala.













Essa foto mostra como ficou nossa sementeira logo após ter sido regada no segundo dia de trabalhos.












Esta é a foto do local em que trabalhamos. Observe todas as sementeiras plantadas. Mas atenção: esta foto é do dia 05 de novembro!











terça-feira, 18 de setembro de 2007

Rancho dos Gnomos

A Associação Santuário Ecológico Rancho dos Gnomos, situado na cidade de Cotia, atua desde 1991, procurando proteger a fauna e a flora por meio de sua conservação, preservação, recuperação, propagando a educação ambiental, participação e colaboração em políticas públicas.

Recebem animais vítimas de maus tratos, tais como circo, desmatamento, tráficos, rinhas, peles, rodeios, abandonos, etc.

Durante as aulas de Educação Ambiental lá no Rancho, aprendemos muito sobre órgãos como a carrocinha, rodeio, abandono, circo e principalmente os direitos dos animais, cuja pena aos infratores é pequena.

No final do dia, após as aulas de Educação Ambiental com diversos professores e a visitação aos animais, cada grupo plantou uma árvore.

quarta-feira, 29 de agosto de 2007

A Biopirataria no Brasil


O Brasil tem cerca de 23% de toda a biodiversidade do planeta!Você vê caro leitor ... como o nosso país é rico na questão da "BIODIVERSIDADE"!Por isso que todos nós temos a obrigação de cuidar das nossas riquezas naturais.

Bem , mais nem tudo é perfeito né o nosso pais é um dos mais devastados!E o pior de tudo ... é que ele é devastado por nós mesmos.Claro que nem sempre né!

A maioria dos homens que preucuram seus meios de sobrevivência através da retirada ilegal de seres vivos da natureza fazem o que nós chamamos de "BIOPIRATARIA".Eles levam sem autorização nenhuma os meis da flora e da fauna nativa para o estrangeiro com fins comercias e medicinais.

A biopirataria começou em 1993.É caro leitor ... isse meio de comercialização começou apenas há 14 anos!!!Você não acha a coisa mais absurda?!Em pleno séc 20 os homens fazendo uma coisa tão errada como essa? Entre essas regiões, as florestas tropicais assumem especial relevância na medida em que contêm a maior biodiversidade do planeta e possuem muitas áreas quase desconhecidas. Nesse quadro, o Brasil ganha destaque especial, principalmente por abrigar a impressionante Floresta Amazónica. O número inigualável de espécies de plantas, peixes, anfíbios, pássaros, primatas e insectos, muitos deles ainda não descritos nem estudados pela ciência, inclui o Brasil num selecto grupo de países notórios por sua megadiversidade biológica. Detentor de 23% da biodiversidade do planeta, de acordo com cálculos do Instituto de Pesquisa Económica Aplicada (Ipea), o Brasil conta com um património genético estimado em 2 triliões de dólares. Você vê como é sem escrúpulo caro leitor o homem ter coragem de acabar com as acoisas que ele nescecita para sobreviver!

A lista dos países alvo da biopirataria é grande. Madagáscar, Quénia, Senegal, Camarões, África do Sul, Zaire, Brasil, Guiana, Peru, Argentina, Venezuela, Paraguai, Bolívia, Colômbia, Rússia, Tanzânia, Indonésia, Índia, Vietname, Malásia e China. Calcula-se que esse comércio ilegal movimente cerca de 10 milhares de milhões de dólares por ano. O Brasil responde por 10% desse tráfico, que inclui animais e sementes. Segundo o Parlamento Latino-Americano, mais de 100 empresas fazem bioprospeccção ou biopirataria no Brasil.

Calcula-se que cerca de 40% dos remédios sejam oriundos de fontes naturais, sendo 30% de origem vegetal e 10% de origem animal e microorganismos.

Grande parte do princípio activo dos hipertensivos (medicamentos prescritos contra pressão alta) é retirada do veneno de serpentes brasileiras, como, por exemplo, a jararaca.
O Brasil possui um imenso potencial genético a ser explorado. Estima-se que seu património vegetal represente cerca de 16,5 mil milhões de genes. Sendo tão rico em substâncias biologicamente activas, tornou-se, comprovadamente, alvo de biopiratas. As denúncias de casos de pirataria genética são frequentes. Elas envolvem instituições oficiais de ensino e pesquisa, cientistas e laboratórios estrangeiros que saem daqui levando riquezas biológicas, para posteriormente registrar patentes e gozar de vantagens económicas obtidas à custa de produtos gerados com nossas plantas e animais.

Cerca de 70% da biopirataria praticada no Brasil é feita por instituições filantrópicas, que entram no nosso território alegando a intenção de promover o atendimento a populações carentes e remetem clandestinamente material genético, in natura e em grandes quantidades, principalmente para Estados Unidos, Inglaterra, França, Alemanha, Suíça e Japão. O restante da retirada irregular é praticado por instituições científicas legalmente instaladas. Apesar de o volume exportado ser menor, o dano por elas causado é maior, pois a alta tecnologia que aplicam nas pesquisas realizadas aqui mesmo permite o envio, para suas sedes, de material já sintetizado.

Isso chega a nos impresionar mas voê pode fazer a diferença caro leitor ! Faça a sua parte que pelo menos você não estará se igualando as pessos que fazem esse tipo de coisa.

Trabalho das Ervas

Alecrim (Rosamarinus officinales).

Reino: Plantae.
Filo: Magnoliophyta.
Classe: Magnoliopsida.
Ordem: Lamiales
Família: Lamiacease.
Nome Científico: Rosamarinus officinales.

Usos: Culinários (na Itália é usado em assados com carneiro, cabrito e vitela), religiosos (na Igreja Ortodoxa Grega ainda se utiliza o alecrim para dar as bênçãos), medicinais (bom ao estômago que não consegue digerir bem os alimentos, combate a tosse e a febre). Também pode ser utilizada para a perfumaria, pois apresenta propriedades aromáticas. É um arbusto muito encontrado na região do Mediterrâneo. Seu nome (rosamarinus) significa, em latim, "orvalho do mar".

Cânfor
a (Cinnamomum camphora).

Reino: Plantae.
Filo: Magnoliophyta.
Classe: Magnoliopsida.
Ordem: Laurales.
Família: Lauraceae.
Nome Científico:
Cinnamomum camphora.
Nomes Populares: Erva cavaleira; Rubagem de cachorro; Alcanforeira.
Onde é encontrada: Lugares do Extremo Oriente, como Japão, China meridional e Taiwan.

Usos: É utilizada para o preparo de medicamentos e de incensos. Conhecida desde a antiguidade.

Dissolve facilmente em álcool, éter e outros solventes orgânicos, exceto água.

Capim - Limão (Cymbopogon citratus).

Reino: Plantae.
Filo: Magnoliophyta.
Classe: Liliopsida.
Ordem: Poales.
Família: Poaceae.
Nome Científico:
Cymbopogon citratus.
Época de Plantio: Setembro a dezembro.
Onde é encontrada: Na Ásia, principalmente na Índia.
Nomes Populares: Capim-Santo; Citronela; Belgate; Erva-Cidreira; entre outros mais.

Planta herbácea da família das gramíneas.

Cresce numa moita de rebentos (planta cespitosa), propagando-se por estolhos (caule rastejante).

Losna (Artemísia absinthium).

Nome Científico:
Artemísia absinthium

Usos: Medicinais (elimina vermes, cólicas, diarréias, envenenamentos, intoxicações, catarro pulmonar, gripe, mau hálito...), energéticos, é utilizada contra a depressão alcoolismo e drogas, podendo utilizar-se dela contra a obesidade, pois ajuda a regular o fígado e o sistema digestório .

É utilizada desde a antiguidade para usos energéticos, mas para ser usada nesse fim, deve estar seca e triturada em defumador.

Malva (Malva sylvestris).

Nome Científico:
Malva sylvestris.

Usos: Medicinais (é um expectorante, anti diurética, anti - flamatória para a garganta, boa para quem sofre de prisão de ventre, tira a timidez e ajuda as mães a se recompor após os partos, mas seu melhor uso medicinal é contra as doenças na garganta, corda vocais e ouvidos) e culinários (compões suavemente saladas picantes). Seu chá é bom para gargarejos para a faringite ou amigdalite, dores de cabeça ou inflamações nos rostos.

Receita de Geléia de Malva:

1 k de maçãs ácidas nacionais, cortadas em fatias com casca e semente.

l/2 lt. de chá bem concentrado de malva

Cravo em pó

Canela em pó

Cozinhe as maçãs com muito pouca água até elas ficarem bem pastosas.

Passe toda essa massa na peneira , volte com a pasta para a panela, e mais metade da quantidade obtida de creme, de açúcar. (em peso; exemplo: 1 kg. de pasta / ½ kg. açúcar).

Acrescente o chá forte de Malva, o cravo e a canela e deixe até dar ponto de geleia.( O creme começa a ficar dourado, e a pular na panela) .

Coloque em vidros esterilizados .

Para acompanhar, um bolo delicioso de folhas de Malva:

3 ovos

1 xícara de chá de mel

100 g de manteiga ou margarina

1 copo de chá concentrado de malva e rosas brancas

2 ½ xícara de chá de farinha de trigo

1 colher de chá de fermento em pó

1 colher de café de canela em pó

Bata todos os ingredientes muito bem na batedeira.

Forre uma forma redonda com margarina e folhas de malva sem os cainhos, lavadas e secas.

Coloque a massa por cima e asse em forno médio.


Referências Bibliográficas:

http://www.aleph.com.br/pleiades/ervas/malva.htm
http://www.aleph.com.br/pleiades/ervas/losna.htm
http://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%A2nfora
http://pt.wikipedia.org/wiki/Alecrim
www.iac.sp.gov.br/Tecnologias/Capim_Limao/06.jpg
http://pt.wikipedia.org/wiki/Capim_lim%C3%A3o

quinta-feira, 26 de abril de 2007

A flora do Cerrado Brasileiro




Mesmo que não totalmente conhecida, a flora do Cerrado é riquíssima. Sua cobertura vegetal é a segunda maior do Brasil, abrangendo uma área de 20% do território nacional. Apresenta as mais diversas formas de vegetação, desde campos sem árvores, ou arbustos, até o cerrado lenhoso denso com matas ciliares. Reconhecido como a savana mais rica do mundo em biodiversidade com a presença de diversos ecossistemas, riquíssima flora com mais de 10.000 espécies de plantas, sendo 4.000 endêmicas desse bioma. Os campos cobrem a maior parte do território, denominada campestre. É essencialmente coberto por gramíneas, com árvores e arbustos. É subdividido em campo de cerrado e campo limpo, que se diferenciam na formação do terreno e na composição do solo, com declives ou plano. A vegetação dos brejos é composta por gramíneas, ciperáceas, arbustos, pequenas árvores isoladas, algumas ervas, entre outras espécies. As árvores mais altas do Cerrado chegam a 15 metros de altura e formam estruturas irregulares. Apenas nas matas ciliares as árvores ultrapassam 25 metros e possuem normalmente folhas pequenas. Nos chapadões arenosos e nos quentes campos rupestres estão os mais exuberantes e exóticos cactos, bromeliáceas e orquídeas, contando com centenas de espécies endêmicas. E ainda existem espécies desconhecidas, que devido à ação do homem podem ser destruídas antes mesmo de serem catalogadas.





domingo, 22 de abril de 2007

A fauna do Cerrado Brasileiro

A fauna do Bioma do Cerrado é pouco conhecida, particularmente a dos Invertebrados. Seguramente ela é muito rica, destacando-se naturalmente o grupo dos Insetos. Quanto aos Vertebrados, o que se conhece são, em geral, listas das espécies mais freqüentemente encontradas em áreas de Cerrado, pouco se sabendo da História Natural desses animais, do tamanho de suas populações, de sua dinâmica etc. Só muito recentemente estão surgindo alguns trabalhos científicos, dissertações e teses sobre estes assuntos.

Entre os Vertebrados de maior porte encontrados em áreas de Cerrado, citamos a jibóia, a cascavel, várias espécies de jararaca, o lagarto teiú, a ema, a seriema, a curicaca, o urubu comum, o urubu caçador, o urubu-rei, araras, tucanos, papagaios, gaviões, o tatu-peba, o tatu-galinha, o tatu-canastra, o tatu-de-rabo-mole, o tamanduá-bandeira e o tamanduá-mirim, o veado campeiro, o cateto, a anta, o cachorro-do-mato, o cachorro-vinagre, o lobo-guará, a jaritataca, o gato mourisco, e muito raramente a onça-parda e a onça-pintada.

Das aves, a fauna do Cerrado caracteriza-se, em geral, pelos seus hábitos noturnos e fosso riais ou subterrâneos, tidos como formas de escapar aos rigores do tempo reinantes durante as horas do dia. Todavia, há autores que não concordam que isto seja uma característica da fauna do cerrado. Embora consideradas ausentes, espécies umbrófilas talvez ocorram no interior de cerradões mais densos, onde predomina a sombra e certamente sob o estrato herbáceo-subarbustivo. Segundo diversos zoólogos, parece não haver uma fauna de Vertebrados endêmica, restrita ao Bioma do Cerrado. De um modo geral estas espécies ocorrem também em outros tipos de Biomas. Todavia, entre pequenos roedores e pássaros existem diversos endemismos, a nível de espécies pelo menos.

Entre os Invertebrados, pesquisas futuras mostrarão seguramente muitas espécies endêmicas. Neste grupo da fauna merece especial destaque o Phylum Arthropoda e entre estes a Classe Insecta. Os cupins, insetos da Ordem Isoptera, Família Termitidae, são de grande importância seja pela sua riqueza em gêneros e espécies, seja pelo seu papel no fluxo de energia do ecossistema, como herbívoros vorazes que são e servindo de alimento para grande número de predadores (tamanduá, tatu, cobra-de-duas-cabeças, lagartos, etc.)Dos insetos, onde se destacam a família das formigas, como as saúvas e abelhas, esta última pelo seu importante papel na polinização das flores. Os gafanhotos também apresentam grande riqueza de espécies e significativa importância como herbívoros.



Destruição do Cerrado Brasileiro:

Dois terços da área do cerrado já estão afetados, mas ainda é possível preservar.

Durante muito tempo, o cerrado brasileiro foi desprezado como se não passasse de um imenso terreno baldio salpicado de árvores retorcidas, no centro do país, o cerrado não despertava interesse como área de potencial, em que se pudesse investir e ganhar alguma coisa.Em apenas três décadas, o cenário mudou. Na década de 70, cientistas brasileiros criaram técnicas de correção do solo ácido e introduziram novas espécies de gramíneas para alimentar o gado.Muitas espécies de plantas encontradas no cerrado como o pequi, foram estudadas e descobriram funções medicinais e até servem como adoçantes, o que fez com que houvesse muita retirada ilegal de plantas, o que está acabando com a vegetação de la, e não só a flora, mas também a fauna está sendo destruída, muitos animais que viviam na região do cerrado, estam sendo mortos e caçados, para que suas peles fossem usadas como matéria prima de casacos, bolsas e sapatos.Além disso, muitos fazendeiros estão queimando muitas terras na região do cerrado, o que ajuda ainda mais na destruição do ambiente.

O importante para que os bichos e plantas sobrevivam não é frear o avanço econômico, mas manter virgens áreas representativas da diversidade vegetal e animal, com a criação de parques e reservas. Isso, no entanto, está longe de acontecer. Pela lei, os fazendeiros são obrigados a manter pelo menos 20% das propriedades como reserva e preservar a vegetação ao longo dos rios e cursos d’água. Ainda há tempo de salvar o coração do Brasil.

sábado, 21 de abril de 2007

O CERRADO:

É a segunda maior formação vegetal brasileira.Típico de regiões tropicais, o cerrado apresenta duas estações bem marcadas: inverno seco e verão chuvoso. Com solo de savana tropical, deficiente em nutrientes e rico em ferro e alumínio, abriga plantas de aparência seca, entre arbustos e gramíneas, e o cerradão, um tipo mais denso de vegetação, de formação florestal.

Características:

Pequenas árvores de troncos torcidos e recurvados e de folhas grossas, em meio a uma vegetação rala e rasteira, misturando-se, às vezes, com campos limpos ou matas de árvores não muito altas. A paisagem é agressiva, e por isso, durante muito tempo, foi considerada uma área perdida para a economia do país. Os Cerrados apresentam relevos variados, embora predominem os amplos planaltos.

Espécies da fauna e flora:

Entre as espécies vegetais que caracterizam o Cerrado estão o barbatimão, o pau-santo, a gabiroba, o pequizeiro, o araçá, a sucupira, o pau-terra, a catuaba e o indaiá. Debaixo dessas árvores crescem diferentes tipos de capim, como o capim-flecha, que pode atingir uma altura de 2,5m. Onde corre um rio ou córrego, encontram-se as matas ciliares, ou matas de galeria, que são densas florestas estreitas, de árvores maiores, que margeiam os cursos d’água. Nos brejos, próximos às nascentes de água, o buriti domina a paisagem e forma as veredas de buriti.